A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil salientou a importância do cumprimento dos acordos estabelecidos, por parte das indústrias lácteas, no que se refere ao índice de preço a ser pago ao produtor rural. O setor lácteo tem diversos conselhos que visam amenizar as divergências entre os produtores rurais e as agroindústrias. Eles ajudam os produtores na definição da tendência do comportamento do preço do leite e auxiliam na conciliação dos conflitos.
Apesar do aumento na demanda por lácteos no final de março e nas primeiras semanas de abril, a situação do produtor ainda não está estável. Ainda assim, os conselhos regionais sinalizam valores de referência em alta ou estáveis para o leite entregue em abril, a ser pago em maio
Em Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e no Rio Grande do Sul os valores de referência para o leite entregue em abril e que será pago em maio tiveram alta. No Rio Grande do Sul, a alta chegou a 9,79%.
A Confederação reforça a importância do diálogo e da transparência nas relações comerciais entre produtores e indústria. Eles acreditam que o setor deve caminhar junto para enfrentar os desafios.